terça-feira, 24 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Fazemos o que gostamos o fazemos o que é mais fácil?

Mudar hábitos e trabalhar idéias não é fácil.
Planejamos, sonhamos, traçamos objetivos. Mas o mais árduo dos trabalhos é manter o foco diariamente, dando pequenos passinhos de formiga, mas um de cada vez, um pouquinho todo dia, em doses homeopáticas. Assim podemos chegar muito longe. O problema maior (que já escrevi aqui) é gerenciar as expectativas. 

Como toda boa integrante da geração Y, a pior parte é gerenciar as expectativas em tudo que fazemos. Seja no trabalho em que realizamos onde as tarefas nem sempre são proporcionais à capacidade, que por muitas vezes acaba sendo "subjugada" como imaginamos que podemos faze muito mais, nos frustra achar que fazemos tão pouco. Ou mesmo para qualquer outra coisa como aprender um instrumento musical, já queremos ser um Slash nas guitarras ou um Beethoven no piano, com apenas 3 meses de curso.

Acho que a culpa disso é um pouco da internet pois estamos tão acostumados a milhares de coisas ao mesmo tempo agora. Nos indignamos com uma caixa de e-mail vazia, ou com uma conta no twitter onde ninguém atualizou as informações nos últimos 8 minutos! absurdo!

Apesar de chegarmos como um Tsunami em tudo o que queremos, nos desanimamos rápido com a falta de resposta, e fazer com que os "passos do processo" funcionem são a pior parte. Tanto para fazer as coisas que gostamos quanto para cumprir objetivos que nos propomos. 

O ponto em que quero chegar é que passamos nossas 10 horas mais produtivas do dia fora de casa, é muito mais  fácil chegar em casa e fazer o que já estamos condicionados: tomar banho e ver TV, acessar o Orkut e só "receber" informação, produzir...zero! Então é uma barreia mutio grande fazer o que é mais difícil chegar todos os dias e produzir idéias, treinar nosso cérebro, nos desafiar e ir em busca do que se realmente quer.

A inspiração precisa ser diária. Comecei este blog e fiz 7 posts e devo ter tido uns 20 acessos, (e nenhum comentário :D) mas fiz 4 posts num mês no outro eu fiz um e depois larguei por aí...Escrevi em um doc os possíveis temas que gostaria de escrever, busquei uma infinidade de informações mas que não serão de grande valia se não compartilhá-las. 

Então lembrei porque comecei a escrever e toda aquela história que sempre nos damos desculpa que nunca temos tempo pra nada. Antes eu fazia faculdade á noite e mesmo assim fazia muito mais coisas do que faço agora com as noites livres, tenho tempo para fazer o que quero mas não faço nada com ele. Então parei de desperdiçar este bem tão precioso!


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Você trabalha de graça?

Não estou dizendo de trabalho voluntário não, que é aonde você ajuda alguém em algo que você tem interesse e que possa fazer parte de um mundo melhor.

Mas sim daqueles "trabalhinhos" que as pessoas pensam ser um favor mas é o que exatamente você estudou durante muito tempo para fazer, com cursos e etc e vem aquele "amigão" e te fala "ah! mas é um negócio bem fácil...pra você, não demora nada" e quando agente fala que cobra e quanto cobra pois é um trabalho como qualquer outro, as pessoas acham ruim.

Fiz 4 anos de faculdade e mais de 6 cursos de especialização que somam um boa quantia de investimento para certas coisas parecerem "fáceis" aos olhos dos outros.

Há muitas diferenças entre o trabalho "de graça" o trabalho voluntário e o trabalho não remunerado.

O trabalho voluntário é aquele que você faz de vontade prórpria para ajudar outras pessoas que, por sua vez, o fazem para ajudar uma causa, ou seja, sem levar nenhum lucro financeiro nisso, somente com o intuito de ajuda. Como as meninas do "www.adoteumgatinho.com.br" ou as do "bordagato" que tem em seu trbalho voluntário unica e exclusivamente ajudar uma causa, neste caso, os gatinhos de rua (mas este tema eu me prolongarei no próximo post com mais novidades).

O trabalho não remunerado é aquele estágio que você "paga para trabalhar", para os que tem condições de ser bancado pelos pais, seu almoço e sua passagem, aproveita aquele tempo livre em alguns períodos dentro de uma empresa (agências de publicidade fazem muito isso) aprende como trabalhar em sua área de interesse, pega aquela experiência e a agência consegue uma mão de obra escrava barata (há controvérsias sobre este tipo de vínculo, mas pra quem está apto, boa sorte).

Agora o trabalho que chamo de "trabalho de graça" é aquele trabalho que uma pessoa pede para que você faça mas não quer pagar por ele, imaginando que você faça aquilo por hobby ou por diversão (pode até ser, mas é o trabalho que você escolheu para se sustentar) porém a finalidade da pessoa que te pede, ao contrário do trabalho voluntário é obter lucro com o que você criou. Um exemplo é aquela pessoa que quer que você faça desde um folheto ou até mesmo toda a rede social online dele (facebook, twitter, linkdein e aparecer em primeiro no google).

Porque ele é tão diferente
 

Um folhetinho simples: ele pega a sua criação (que é 100 vezes mais atrativa que a da gráfica que custa 15 reais "para criar o arquivo") imprime e atrai clientes e lucro com a comunicação que você fez.

Um negócinho na web:
você tem um patcha de um trabalho aprendendo sobre as redes sociais desvendando suas infinitas ferramentas e tentando integrar um coisa na outra e o cara não quer te pagar porque ele pensa que as ferramentas são gratuitas e ele mesmo pode fazer mas não faz.

Então se você faz isso tudo e insere a empresa da pessoa no mundo online (já que nem todas as empresas precisam de um site) e gera negócios para ele, afinal as pessoas pesquisam sobre o produto que ele vende e (olhe só) ele está no google maps! no Twitter, no Facebook, em uma comunidade do Orkut, no Mercado Livre, tudo ao mesmo tempo. Então mais um vez ele fecha negócios e vende através das coisas que você proporcionou à ele.

Seja um cartão de visitas, um folheto, um banner um site ou o projeto de web, tudo isso é a comunicação da empresa e será a porta de entrada para o cliente, ou mesmo a única lembrança que ele terá da marca.

Então porque é tão difícil entender que fazer este trabalho tem preço??

Se é tão simples porque a própria pessoa não faz? faça os cursos e vá em frente. Por esta razão há tantos trabalhos ruins no mercado.

A ferramenta do desenhista é o lápis, a do pintor é um pincel, não pense que somente fazer o curso "Adobe" nas Microlins da vida o deixará apto a gerar negócios para sua empresa.


O preço do tempo

Outro ponto interessante é que você deixa de se divertir para fazer os "favorezinhos facinhos" que a pessoa te pede, sou seja, você perde tempo, que é um dos elementos mais escassos nos dias de hoje. Quanto vale aquela pestaninha que você deixa de tirar para fazer este trabalho? quanto vale a balada ou o cinema que você deixa de ir para ficar trabalhando em frete ao computador nos finais de semana, local que você já passa cerca de 12 horas por dia no seu "trabalho real"? então é este o preço que tem que ser cobrado.

Se você pede a um vendedor que ele venda algo para você ele não deixará de pedir comissão, certo? pois este é o trabalho dele, por mais fácil que seja para ele, é a sua profissão.

Valorize seu próprio trabalho, e se mesmo assim a pessoa não quiser, paciência. Melhor perder stress, do que ganhá-lo.


A qualidade do resultado

Acredito que não seja somente "euzinha" que pense assim mas a qualidade se um trabalho está diretamente ligada à recompensa que você terá no final. Seja ver um projeto que você apóia crescer, seja o desenvolvimento do seu senso criativo e/ou habilidades no início de carreira, que você tem mais tempo para aprender, ou mesmo uma peça bacana para o seu portifólio.


Esta qualidade, ao contrário do que se pensa, não é "facinha" ou "simplezinha" de se conseguir e exige tempo e dedicação. Mais importante do que pedir favores é saber medir resultados: como fazer isso com um trabalhinho meia-boca FEITO DE FAVORZINHO?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O celular barato e o barato do wifi!

Recém saída da era “celular 1.0” graças ao ladrão que me furtou (na mão leve: por isso furto) dentro do ônibus 8000-10 (praça ramos) um celular BEM 2003 (apesar de eu ter comprado ele em 2008):
Nokia 6111
 

- Travado para TIM (impossível de ser destravado, mas esta saga fica para outro post)
- Com mau contato no chip
- Com uma saída de cabo de dados impossível de se achar e fone idem (este ele não levou pq estava em casa)
- e a pior parte: sem créditos!






Assim sendo, este celular maravilhoso 6111 que eu estava esperando quebrar para comprar outro, foi retirado da minha bolsa quando estava prestes à descer no shopping Bourbon. Assim sendo, fui impelida à comprar um aparelho novo e voltar a receber minhas 1 ligação por dia (do meu namorado), no mais, perdi meus contatos da agenda, algumas fotos vga que tirava do meu gato, o Nhonho (e nunca consegui colocá-las no computador por não encontrar o cabo de dados apropriado).


Conjunção de fatores...

Como já falei em meu segundíssimo post, as pessoas estão sempre focadas em IPhone pra lá, IPad pra cá e esquecendo-se dos ching phones e outros tantos que estão abarrotando as galerias “pagé” de todo o país. Tirando os ching phones, na semana passada enquanto procurava por um novo meio de comunicação por 25 reais de crédito por mês encontrei o Nokia 5530.  

 

Primeiro achei bonito, depois achei o preço acessível, Googlei MUITO, encontrei váááários tópicos em grupos de discussão do ano de 2009, quando o celular foi lançado, (digamos que eu não sou assim uma beta tester ou uma lançadora de tendências...rs) falando dos prós e contras etc e etc, descobri então o mais legal deste telefone: é o mais barato com wifi dos celulares “originais”.





Ainda ia passar na fast shop, fazer um testdrive nele, quando recebi uma Newsletter do Ponto Frio anunciando o dito cujo por R$:499,00 ou R$:474,00 à vista, mas tinha um problema no link (estava 100 mais caro)....fiz meus contatos e cheguei até a ouvidoria, onde a Sra (ou Srta) Luana foi gentilíssima, e assim acabei conseguindo meu pequenino pela bagatela de R$ 474,00!

Como poupança não rendeu nada este ano (também fica pro meu lado tio patinhas, outro dia) saquei do porquinho, comprei e ele chegou nesta terça-feira. Neste mesmo dia já em casa, instalei o software e lá fui eu para a era mobile 2.0 (se é que isso existe).

Já contei aqui (eu acho) a razão por eu não ser “muito” lá interessada em celulares e suas maravilhas tecnológicas pelo simples fato do Dinheiro. Eu sempre pensei: “só vou comprar um celular dess ‘fudidão’ quando ele sobreviver aos 25 reais de crédito que eu coloco por mês”, bem, não tenho condições de pagar uma conta astronômica e ainda não sei o quanto quero (preciso) ficar conectada (mas esta também é outra idéia).

Voltando ao 5530, apesar de ele de demorar para sincronizar (ta eu tenho um ipod de 80gb que é mais rápido) e eu não saber que hora ele ta conectado realmente ao meu computador (foram minhas primeiras impressões, pois não fiz a sincronização des então) o MAIS mega ultra blaster legal é a questão do wifi e você poder instalar o Fring! Com isso basta ter uma conexão wifi  (ou 3g$$) e pronto!

O Fring é uma ferramenta que habilita todas as ferramentas de conversa em uma só: twitter, GTalk, MSN, Skype(a parte mais legal) ICQ(acreditem!) e etc... Lá fui eu caipira de tudo instalar o tar do bicho. Tudo legal, programa instalado, saí dele e deixei meu celular carregando. Quando de repente ouço um piado de pássaro e penso “tem algum passarinho aqui na janela” beleza, então ouvi o piado novamente e percebi que ele vinha do celular, como não tinha recebido nenhum sms ainda, pensei “deve ser o toque do sms” quando destravei o celular, eis que era o twitter!

Outro causo meu de pura caipirisse, tive que descobrir no Google groups da Nokia, ainda bem que outra pessoa perguntou assim descobri que não estou sozinha na minha caipirisse é sobre o despertador. Ao despertar, aparecem as famosas teclas “Soneca” e “Parar” outro ponto é que ele está com o teclado bloqueado ao despertar. Estou eu lá bem sonolenta, acordando do meu sono de peão (às 5:30 da manhã) eis que Lasco os dedos no soneca e no parar e nada...então tentei destravar o celular e nada... quando eu apertei o vermelho em choque o dito cujo foi para a soneca eterna e de 5 em 5 minutos o negócio tilintava! Então fiz o jeito lusitano (me desculpem os portugueses) fui lá e desliguei o despertador da tomada.

Hoje eu fiquei indignada e trouxe o manual comigo no Fretadão! Não li (para variar) e googlei novamente que coisa teria neste celular, e o Google groups da Nokia me salvou, para desligar é preciso “deslizar” o dedo no sentido das setinhas “soneca” ou “parar” pra ter certeza que você está acordado. Faz sentido, porque se o celular tocasse na sua bolsa e etc. Mas porque ninguém explicou pra esta pobre lusitaninha aqui?!

Acho que por hoje é só, vou brincar mais um pouco e depois conto mais do meu novo IPobrezinho e a interação com a web via mobile (bem atrasada, será? já falei disso em outro post) Ele é tão legal que ainda continuo sem créditos!

Idéias: Manual interativo nos celulares (instalado neles), modo Demo para celulares, videozinho no youtube explicando como funciona!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Por que nem todas empresas precisam de um site

Pesquisando em dados na web descobri que nada menos que 99% das empresas no Brasil são consideradas pequenas e médias, então imagine a quantidade delas que tem pouco ou nenhum contato com a internet.

Por preconceito, por pensar que é caro ou por achar que não faz diferença, ou que basta ter um sitezinho capenga e desatualizado já é o suficiente.

Foi-se o tempo em que as empresas anunciavam e os clientes corriam abanando os rabinhos ou que elas eram as únicas a fazer aquilo e “contente-se e agradeça”. Hoje os clientes fazem suas aquisições conscientemente e sempre pesquisam antes de efetuá-la: por opiniões de terceiros, por informações do produto na empresa, por quantas empresas também podem ajudá-lo. Eu mesma, como consumidora, penso que seria tão bom encontrar os serviços que procuro em alguma região que não conheço somente pesquisando no Google.

As empresas têm idéia da cara delas na internet? Se tem alguém reclamando de seus produtos por um problema que poderia ter sido facilmente resolvido? Ou se as pessoas estão procurando os concorrentes simplesmente porque eles são mais fáceis de ser encontrados?

A compra é um diálogo e não mais um monólogo da empresa ou mesmo uma reclamação do cliente. E o cliente dará preferência para quem mantém este diálogo ativo em uma via de mão dupla ou começará um novo diálogo com quem ele achar primeiro lá no Google e fazer o teste novamente.

O ponto é que nem todas as empresas estão cientes disso: presença na internet nem sempre é ter o site elaborado pelo sobrinho que fez curso técnico de Dreamweaver.

Este é um nicho, enorme mercado à ser explorado por nós publicitários de plantão. Não é porque o cara não tem grana para pagar o desenvolvimento de um site que ele não pode pagar uma consultoria em mídias sociais, colocar seu endereço no Google Maps, comprar alguns clique no Google, ou seja, o desenvolvimento de conteúdos nos lugares certos para que o cliente encontre-o.

Maior efetividade e resultado, acredito que é este o pensamento de quem tem pequenas e médias empresas para gerenciar e não pode se dar ao luxo de contratar uma pessoa exclusivamente para comandar a porta online dele ou mesmo para abrir uma pequena janela.


Ideias: Trabalhar a web para pesquenas e médias empresas, adequar as propostas para cada empresa.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Uma Ideia diferente: Você seria sócio de uma loja de amostras grátis?


Li hoje em uma notícia que me enviaram pelo Twitter sobre a inauguração de duas lojas de amostras grátis. O que acontece é o seguinte: você paga uma taxa anual e tem direito à provar alguns produtos por visita. A diferença é que estes produtos, muitas vezes não estão no mercado ainda. Roupas, sapatos, alimentos e eletrônicos (os últimos não podem ser levado, somente testados na própria loja).


O ponto da loja é que os cliente se tornam sócios e as empresas paguem para disponibilizar os produtos para os sócios dela. Achei de cara uma grande idéia, mas vale lembrar que as empresas terão de estar cientes que os produtos enviados para testes desse tipo deverão ser voltados para o público sócio da loja e não como um focus group onde o público é escolhido “ao acaso” e possui o perfil de comprador do produto x ou y.

Infelizmente a loja é física e não podem ser solicitados produtos pela internet, apesar de ser a saída mais lógica, penso eu.

É uma ideia interessante e ninguém havia pensado nisso, (pelo menos no Brasil). A loja fica na Vila Madalena: geeks e cults de plantão serão os primeiros da fila, non? É claro que eu também vou.


Ideias: clubes de amostra grátis, loucos por amostra grátis, fazer uma loja online neste formato

domingo, 9 de maio de 2010

Talento, oportunidade e dedicação

Hoje me deparei com um devaneio bastante interessante. Se todos proporcionarmos uma vez na vida, cinco minutos de nosso tempo para dar a oportunidade à algo que acreditamos, pode fazer a diferença no mundo à nossa volta.

Sei que pode até parecer piegas ou coisa de livro de auto-ajuda, mas se eles vendem tanto alguma mínima coisa eles devem ter de bom.

Neste finalzinho de dia das mães, assisti ao filme “The Blind Side”
Ele fala da História de Michel Oher, um jogador que entrou para a história do futebol americano e com uma grande história de vida. Sem mais delongas, li algumas críticas sobre o filme antes de assisti-lo, que era “um filme previsível” ou que era “um filme sem novidades”, mas o que estas pessoas não levaram em consideração antes do filme, é que a história realmente existiu! Não conheço muitas famílias que pegaram um adolescente da rua, deram à ele um lar e uma chance de ser o melhor no que ele faz.

Um ótimo filme de dia das mães, outro com mesma linha é o espetacular “O Contador de Histórias”
Tão real quanto, sobre um garoto que foi para a FEBEM e foi acolhido por uma pedagoga francesa, e é hoje um dos maiores contadores de histórias do mundo. São apenas algumas das realidades que se tornaram filme, e espero que inspirem mais pessoas à fazer o bem uns pelos outros.

Em nossa vida atarefada, por muitas vezes pensando em nossos problemas, pensar um pouquinho nos outros também fará bem, pois uma vez ouvi uma frase interessante “deveríamos parar de pensar um pouco em ‘qual mundo deixaremos para nossos filhos’ e pensar em ‘que filhos deixaremos para nosso mundo’”.


Feliz dia das mães...


Ideias:Vidas que inspiram filmes que inspiram a vida, vamos ajudar?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mobilidade: fim e não meio

Acho muito interessante toda essa tecnologia de mobilidade e web 2.0 3.0 e sei lá mais quantos zeros… mas aqui vai um lance bem interessante qual é o (real) alcance destas mídias? Não estamos avançando muito com o carro na frente dos bois e nos esquecendo de admirar a bela paisagem do passeio?

Vejo alguns posts falando de toda a mobilidade que os celulares trazem e das maravilhas tecnológicas e que não podem viver sem eles e que isso e aquilo, mas a minha real indagação é que não temos acesso fácil a isso, e estou falando de uma tecnologia que poderia ser muito mais desenvolvida e disseminada se fosse mais barata.

Carros não poluentes são um belo exemplo: todo mundo gostaria de ter um, mas eles são muito caros para se produzir, e só ficarão mais baratos à medida que as pessoas comprarem…enfim a mesma roda viva de sempre.

Com os smartphones é a mesma coisa, quem tem dinheiro para pagar R$: 1.500,00 por um IPhone subsidiado pela operadora com uma conta pós-paga de 120 reais! O IPone deve ser realmente a oitava maravilha do mundo assim como o meu IPod Classic foi a revolução da minha vida, mas é só parar um pouco para refletir que ainda não vale a pena produzir conteúdo para este nicho do nicho. Nossa realidade é muito diferente dos EUA.

Isso que não estou contando com os 70% dos usuários mais abastados, que devem gastar um salário mínimo de conta de celular e ganham o smartphone, mas são apenas migrantes (que nasceram antes do computador pessoal existir) e não be born (que já são familiarizados com a tecnologia) e acabam não aproveitando nem 1% do que o smartphone oferece.

Por outro lado, temos a enxurrada de chingphones que surgem em cada santa Ifigênia da esquina e que resolvem a vida do usuário da tecnologia que só pode gastar $15 de créditos no celular pré-pago, mas que aproveita infinitamente melhor os recursos que este pode oferecer. Conheci pessoas que tem este celular e entram em locais com wifi para usar o MSN, ou que ligam o roteador sem fio para usar o Messenger na sala já que o irmão mais velho está no quarto usando o computador, ou de pessoas que baixam livros em pdf pra ler nesses telefones. TV analógica gratuita passando nos trens, entre outras coisas.

Nenhum deles precisou de um IPhone ou de um kindle, mas precisou da mobilidade e das tecnologias, cada um no seu caminho chegou ao mesmo ponto.

Ao invés de bradar aos 4 ventos a tecnologia que o IPhone tem ou as funcionalidades que o novo Blackberry possui e as campanhas lançadas para IPhone, as revistas e os programas que rodam no Kindle, poderia-se olhar um pouquinho para a paisagem do entorno para perceber que estamos inundados de chingphones que não são IPhone mas têm inúmeras funcionalidades que resolvem a vida do usuário.

Precisamos parar de pensar na forma que iremos veicular uma propaganda, ou ser o primeiro em fazer tal coisa para tal aplicativo e ater-se ao modelo mental do usuário, como ele chega ao que ele quer.

Idéias: pensar no fim e não no meio, soluções para a mobilidade paralela.

** Mais uma vez digo aqui que esta é apenas a minha opinião que só terá valor se alguém aceitá-la ou criticá-la e é para isso que espalho estas idéias.**

Ansiedade do que não se sabe o quê

**este post foi escrito originalmente em 15/03**

É engraçado como que as pessoas (ah ta pode ser só eu mesma!) querem que as coisas dêem certo logo, acho que é mais ansiedade minha mas é uma coisa que não dá pra explicar tão bem. É algo tão bobo que você pensa:

“Ah vou fazer tal coisa…mas e se ninguém gostar disso…e se a minha opinião não agradar tal pessoa e o efeito for contrário do que eu imaginava? E se for uma perda de tempo? Ah então é melhor não fazer!”

Um post que me inspirou muito em começar este blog, que por enquanto deve ser acessado apenas por bolas de feno do velho oeste, devidamente, devo dar os créditos ao Luli Radfarher.

http://www.luli.com.br/textos/artigos-revista-webdesign/onde-elesarranjam-tempopara-alimentara-internet/

Desistir sem tentar é o que impede a maioria das pessoas de fazer aquilo que elas realmente gostam. Uma boa idéia é conversar com outras pessoas, demonstrar suas opiniões e contar seus pensamentos, quem sabe alguém mais não pode ajudar?

Trabalhos estranhos pessoas esquisitas e corporações com sujeira em baixo do tapete

Não quero ser aqui a mais justa, correta e “polite” das pessoas mas há situações que agente realmente não consegue lidar. Quando escolhemos uma profissão e preso e pretamos o vestibularissue agente realmente ntamos o vestibular lá pelos 17, 18 que seja 20 anos, ainda não estamos preparados para lidar realmente com que a profissão é de fato.

Entramos na faculdade por alguns motivos e saímos dela por outros completamente diferentes, acreditando em coisas diferentes, mais evoluídos mas há muitas coisas que a nem o vestibular, nem a faculdade nos ensinam a lidar.

Sou Publicitária recém-formada e sei que há muitos problemas com a profissão e tem pessoas que realmente acham que “enganamos” o coitadinho do público! Quando na verdade existe a livre escolha e já passamos muito tempo da época em que a qualidade do produto era algo de poucos e mais do que nunca o consumidor tem as ferramentas certas (esta aqui é uma delas).

Mas não adianta ficar choramingando pelos cantos que as marcas não são o que você esperava se não fizer nada para ouvir isso, acredite, a maioria delas estão dispostas à ouvir pois as que não ouvirem estão fadadas ao esquecimento, e é claro que estas marcas que ouvem o consumidor, em um pensamento BEM POBRE (que fique claro) estão pensando em lucrar mais e mais estabelecendo um relacionamento com o consumidor e uma ligação boa com ele.

E não é por esta razão que você vai deixar de comprar dos “porcos capitalistas”, “aiaiai eu sou tão socialista que eu vivo no meio do mato (então não acessa a internet pô!)”. O que você pode fazer como consumidor é ser consciente e mostrar pontos os quais acha importante e pelos quais deixaria de comprar um produto.

Lembre-se que você também é um “produto” seja um trabalhador CLT ou um micro-empresário você também faz esta lusitana girar (?!) não se esqueça que você doa mais de 1/3 do seu dia para algo que você deve acreditar (pelo menos).

Eu, por exemplo, não trabalharia em indústrias farmacêuticas, pois não acredito em propaganda de remédios e apóio que eles coloquem tudo na farmácia lá pra trás do balcão. Também não trabalharia em empresas que testam produtos em animais. E minha opinião sobre isso veio se formando a partir de conteúdos que acompanho. Então pense um pouco em suas opiniões e reveja: Você está trabalhando em algo que acredita?

Uma idéia: Veja bem as oportunidades que surgem em sua carreira, quais são seus objetivos? Você conseguirá alcançá-los trabalhando nesta empresa? Quando dar primeiro passo?